segunda-feira, 7 de março de 2011

Reciprocidade de Sentimentos


Todos somos feitos da mesma maneira. Somos constituídos de igual forma. Ultrapassamos as mesmas etapas de crescimento. Nascemos com o mesmo propósito: Viver.

Porquê que sendo tão iguais conseguimos ao mesmo tempo ser tão diferentes?!

Temos carne, osso, cartilagens, sangue e todo o resto. E também temos uma capacidade fantástica que nos distingue de outros seres, uma capacidade que para mim, é como um dom. Pensar.


Se somos assim, tão iguais. Se andamos todos aqui com o mesmo propósito. Porquê que conseguimos ser tão cruéis com nos próprios?


Na nossa cabeça toda a gente tem sempre maldade em tudo o que faz, diz ou pensa. Mas porquê??

Porquê que, por exemplo, eu não posso querer ver bem o meu amigo? Porquê que, não lhe posso dar boas palavras? Porquê que, não posso dar tempo da minha vida a ele?... Tudo isto só porque quero. Porque me sinto bem em ser assim, em fazer assim!

Se o faço, acham logo que é por interesse, porque quero alguma coisa, porque ambiciono algo.

Acreditem que nem toda a gente se move por interesse. Ainda há boa gente. (Estão cada vez mais em extinção, mas ainda há.)


A vida tem me mudado...tem me feito moldar às mais diversas situações, mas ainda não conseguiu tornar-me numa pessoa tão fria como as vezes deveria ser. Orgulho-me disso.


Mas digo-te, a ti que estás a ler isto agora. Criei em mim uma certa característica... Não a sei avaliar! Não sei se é boa ou má...mas faz-me bem. Eu chamo-lhe reciprocidade de sentimento.


Desejas-me bem? Eu desejo-te muito bem! Desejas-me mal? Eu desejo-te na merda.


Por isso meus caros amigos(agora calha bem aquela grandiosa frase de Aristóteles: "Meus caros amigos: os amigos não existem.")...o máximo que posso aconselhar, é caso não me desejem bem, então tentem passar-me indiferentes. Evitemos assim a correspondência mútua e agressiva de minha parte!

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